Marina Silva é uma pré-candidata que parece "ter princípios demais" para disputar uma campanha eleitoral, que "sobreviveu à infância", e que quer o Brasil como exemplo de utilização de energia para outros países em desenvolvimento. É como a revista britânica "The Economist" desenha a pré-candidata à Presidência pelo PV, numa reportagem na edição desta semana sobre a candidatura Marina.
Com o título "Outro Silva" - em alusão ao fato de o sobrenome do presidente Lula também ser Silva -, a reportagem é um perfil da verde. Começa dizendo que "De vez em quando, um político surge parecendo ter princípios demais para disputar uma briga de cachorro grande numa campanha eleitoral. Marina Silva, pré-candidata do Partido Verde, é assim". Para "The Economist", o que faltaria a Marina em termos de máquina de campanha ela estaria "tentando compensar com força ética". O tema "ética", diz a revista, é a questão que a pré-candidata precisaria colocar em pauta até as eleições chegarem à sua fase decisiva.
Trazendo uma foto de Marina cuja legenda é "Verde nascida e criada", a revista conta um pouco da trajetória da pré-candidata na Região Norte - quando comete a gafe de dizer que o Acre fica "na Amazônia" -, falando do pai nordestino que foi para aquele estado trabalhar como seringueiro; da infância pobre, em que três dos 11 irmãos de Marina morreram; dos problemas de saúde (como uma série de alergias) que teriam ficado para Marina como sequela de doenças que a família enfrentara na época, como hepatite e malária; e do fato de a pré-candidata ter trabalhado como empregada doméstica para sustentar sua ida à universidade.
Quando Lula se tornou o presidente da República em 2003, ele fez de Marina Silva sua ministra do Meio Ambiente".
Já para falar sobre a saída do governo Lula da pré-candidata, a reportagem cita episódios como as discussões que Marina teria perdido em questões como "introdução de soja geneticamente modificada; pavimentação da BR-163, rodovia por dentro da Amazônia; e energia nuclear".
Para a revista britânica, o principal tema da campanha de Marina Silva é a defesa que a verde faz de que o Brasil tenha a "responsabilidade moral" de se tornar uma economia de alta tecnologia e baixo consumo de carbono, "como um exemplo para outros países em desenvolvimento".
O perfil feito por "The Economist" lembra ainda que o empresário Guilherme Leal, dono da Natura, está estudando a proposta de ser o companheiro de chapa de Marina; e afirma que, numa "crítica ao gosto de Lula por um Estado forte e por Fidel Castro", a pré-candidata seria contra a alta carga tributária brasileira e a "aceitação de tiranos".
Destacando que Marina "ainda tem muito chão pela frente", a reportagem cita ainda pesquisas de intenção de voto nas quais a verde aparece com "apenas 10%", o que demonstraria que "muitos brasileiros, como eleitores em outros lugares, não consideram salvar o planeta como uma de suas prioridades". Para terminar a reportagem, e destacar que o caminho "não será fácil" para a pré-candidata, "The Economist" traz uma frase da própria perfilada: " 'Meu pai me dizia que o animal com as pernas mais curtas tem que correr o mais distante' ".
Trazendo uma foto de Marina cuja legenda é "Verde nascida e criada", a revista conta um pouco da trajetória da pré-candidata na Região Norte - quando comete a gafe de dizer que o Acre fica "na Amazônia" -, falando do pai nordestino que foi para aquele estado trabalhar como seringueiro; da infância pobre, em que três dos 11 irmãos de Marina morreram; dos problemas de saúde (como uma série de alergias) que teriam ficado para Marina como sequela de doenças que a família enfrentara na época, como hepatite e malária; e do fato de a pré-candidata ter trabalhado como empregada doméstica para sustentar sua ida à universidade.
Quando Lula se tornou o presidente da República em 2003, ele fez de Marina Silva sua ministra do Meio Ambiente".
Já para falar sobre a saída do governo Lula da pré-candidata, a reportagem cita episódios como as discussões que Marina teria perdido em questões como "introdução de soja geneticamente modificada; pavimentação da BR-163, rodovia por dentro da Amazônia; e energia nuclear".
Para a revista britânica, o principal tema da campanha de Marina Silva é a defesa que a verde faz de que o Brasil tenha a "responsabilidade moral" de se tornar uma economia de alta tecnologia e baixo consumo de carbono, "como um exemplo para outros países em desenvolvimento".
O perfil feito por "The Economist" lembra ainda que o empresário Guilherme Leal, dono da Natura, está estudando a proposta de ser o companheiro de chapa de Marina; e afirma que, numa "crítica ao gosto de Lula por um Estado forte e por Fidel Castro", a pré-candidata seria contra a alta carga tributária brasileira e a "aceitação de tiranos".
Destacando que Marina "ainda tem muito chão pela frente", a reportagem cita ainda pesquisas de intenção de voto nas quais a verde aparece com "apenas 10%", o que demonstraria que "muitos brasileiros, como eleitores em outros lugares, não consideram salvar o planeta como uma de suas prioridades". Para terminar a reportagem, e destacar que o caminho "não será fácil" para a pré-candidata, "The Economist" traz uma frase da própria perfilada: " 'Meu pai me dizia que o animal com as pernas mais curtas tem que correr o mais distante' ".
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