quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PASTOR GILMAR MOSTRA FORÇA E REUNE CERCA DE 100 LIDERANÇAS NO FINAL DE ANO

    O Pastor Gilmar - pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo Partido Verde - reuniu cerca de 100 lideranças  em um evento bastante concorrido no Restaurante Manjericão,bairro do pontal,nesta segunda-feira 26 de dezembro às 20:00H, onde com muita sabedoria, discursou para sua base e convidados, agradecendo pela contribuição dos irmãos de igreja na condução dos trabalhos no ano de 2011 e destacando a importância de cada um para a realização dos projetos.Participaram do evento o presidente do PV em Ilhéus, Robson Mello, e pré-candidatos a vereador pelo partido como George, Gilberto, Gilvan do conselho e Flávio do Vilela. Segundo o presidente do PV , " a cidade de Ilhéus está sendo abençoada com a possibilidade de ser governada a partir de 2013 por um grande homem de bem como o pastor gilmar, que se mostra determinado, preparado e motivado para esta missão" .





  O pastor Gilmar mostra força reunindo parcela significativa de lideranças,todavia, cresce politicamente muito mais pela seriedade,  respeito e a forma como se conduz enquanto pré-candidato, respeitando e conquistando a admiração dos diversos quadros políticos, das mais variadas forças e agremiações  que se colocam para o pleito de 2012.






































































































































































































terça-feira, 29 de novembro de 2011

Partido Verde de Caravelas apresentou seus pré-candidatos para as eleições de 2012



Caravelasnews, caravelas news, Abrolhos
  Terminado o prazo de filiações partidárias para aqueles que querem ser candidatos nas eleições do ano que vem, o Partido Verde realizou nas últimas semanas reuniões com seus filiados e definiu as pré-candidaturas do PV Caravelas. Seguindo as orientações nacionais e estaduais do partido, o PV Caravelas apresentou pré-candidaturas a prefeito e vereador.
Como pré-candidato a prefeito foi lançado o presidente municipal do PV, o oceanógrafo e ex-chefe do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Marcello Lourenço, que foi candidato a deputado estadual em 2010 pelo PV Bahia. Como pré-candidatos a vereadores foram apresentados: Uilson Alexandre, o Lixinha, o candidato mais bem votado do partido nas eleições de 2008; Bianca Santana, fundadora e secretária de juventude e comunicação do PV Caravelas; Jone Ferreira, Almay Souza e Valtemberg Firmino, o Berg do Movimento Cultural Arte Manha.

  Para o presidente do PV Caravelas e pré-candidato a prefeito Marcello Lourenço, as reuniões foram muito produtivas, se avaliou o crescimento do partido no município desde sua criação em 2007 e se discutiram as estratégias para as eleições de 2012. “Passamos de 15 votos para o PV em Caravelas em 2006 para 1830 votos em 2010! Com a definição de nossas pré-candidaturas iniciamos agora o trabalho de articulação com outros partidos para que até as Convenções em junho de 2012 possamos completar nossas chapas majoritária e proporcional e manter o crescimento do PV na cidade”.

  O programa do PV para Caravelas é baseado nos princípios da ecologia urbana e do ecodesenvolvimento. “Caravelas por seu potencial ambiental, cultural e histórico tem tudo pra ser uma cidade sustentável e ser reconhecida como a capital verde do extremo-sul da Bahia” disse Marcello.

   Para a pré-candidata a vereadora Bianca Santana o Partido Verde vai apresentar propostas para melhorar o meio ambiente urbano e tornar a cidade mais bonita, envolvendo soluções para a questão do lixo, a recuperação do patrimônio histórico e cultural e a melhoria da paisagem da cidade, com mais limpeza e arborização.


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sede do PV / Caravelas

sábado, 12 de novembro de 2011

Pré-candidatos do PV a câmara de vereadores em Ilhéus se reúnem e comemoram crescimento do Pastor Gilmar nas pesquisas

O partido verde de Ilhéus iniciou oficialmente suas reuniões partidárias visando as eleições de 2012.Depois do prazo de filiações estabelecido pela justiça eleitoral, a agremiação partidária passou a contar com novas lideranças políticas  da comunidade, que se juntam  aos filiados antigos  candidatos em eleições anteriores que já  manifestaram interesse em concorrer novamente ao pleito para vereador, perfazendo um total de aproximadamente 20 pré-candidatos a vereador. A idéia é mobilizar  e dobrar o número de filiados na cidade que hoje é de quase 600. A expectativa dos pré-candidatos a vereador é que o partido dobre o número de pré-candidatos até a convenção em 2012,trazendo uma chance real de eleição de 2 parlamentares do partido. Apesar disso, o partido busca o diálogo e  o entendimento permanente com outras agremiações para no caso de uma conjuntura diferente, discutir possível coligação proporcional.
     No que se refere a majoritária, o partido segue muito motivado com seu pré-candidato a prefeito de Ilhéus o Pastor Gilmar, que aparece mais uma vez pontuando nas pesquisas e dentre todos os pré-candidatos, foi o que teve  maior crescimento, com expectativa de estar no G4 ainda em 2011.
       O partido em Ilhéus terá uma reunião por mês até às convenções de junho de 2012 e debaterá as questóes que mais afligem a população de Ilhéus  como meio ambiente,saúde,educação e segurança, abrindo espaço para filiados e comunidade encontrar juntos o melhor caminho para Ilhéus.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O PROJETO

http://www.youtube.com/watch?v=W7M3FizucXo&feature=player_embedded

DECRETO REDUZIRÁ RETROÁREA DO PORTO


O Governo do Estado publicará em novembro o decreto que reduz a área da chamada poligonal do Porto Sul, de 4.800 para 2.200 hectares. A confirmação foi feita pelo coordenador de Políticas de Infraestrutura do governo, Eracy Lafuente Pereira, durante a audiência pública do Porto Sul, em Ilhéus.
Para reforçar o compromisso com a redução da área, o governo protocolou, junto à Superintendência do Ibama, uma minuta do decreto que oficializará a mudança. A decisão retira da área abrangida pela poligonal comunidades rurais como as do Valão e do Itariri.
Uma das consequências do decreto será o menor número de desapropriações e menos necessidade de deslocar e indenizar moradores em função do empreendimento.



fonte: pimenta na muqueca

A AUDIÊNCIA QUE EU VI


Álvaro Degas, do Blog do Degas

O Porto é, em si, muito pouco. Mas é melhor que nada. E nada é o que restará a Ilhéus sem ele. Assim fica fácil escolher.

Estive ontem na audiência do Porto Sul. Mais por curiosidade, pois nunca havia comparecido pessoalmente a uma, do que por qualquer outro motivo. Ali conheci e cumprimentei Rui Rocha, de quem tive uma excelente impressão pessoal, e vi de longe a militância de Socorro Mendonça, minha primeira interlocutora a respeito do Complexo Intermodal, por quem mantenho respeito e apreço.
Também encontrei colegas da UESC. Um deles, professor da História que conheci na greve, manifestou-me seu descontentamento com o projeto. Com o Porto, com as empresas, com todos. É que ele é um marxista em tempo integral, enquanto eu sou um marxista de ocasião. Às vezes nem marxista sou, e em outras trucidaria o capitalismo e os capitalistas. Para ele o Porto não deveria ser levado adiante porque é um projeto de interesse Capitalista. Para mim isto não está em discussão. É um projeto Capitalista, e os interesses do Capital são muito claros. E, como sempre, egoístas. Mas não consigo esquecer que os contrários ao projeto também estão a serviço de interesses Capitalistas. Sobre isso falo mais abaixo.
Antes, um outro colega havia ponderado que o projeto que os Governos Federal e Estadual trouxe para Ilhéus não é o ideal. Isto é outra evidência. Principalmente depois que se castrou o Complexo, já que ninguém nem se lembra mais do Aeroporto Internacional, é evidente que o investimento trazido poderia ser melhor do que o Porto. O Porto é, em si, muito pouco. Mas é melhor que nada. E nada é o que restará a Ilhéus sem ele. Assim fica fácil escolher.
A audiência em si teve muita torcida organizada de parte a parte. Camisetas, cartazes, vaias e aplausos, gritos de ordem. Os contrários ficaram, em sua maioria, no centro do plenário, de pé nos corredores entre os assentos. Organizados, ocuparam rápido os locais de melhor visibilidade e fizeram muito barulho para aparecerem na mídia. Porém, inegavelmente a imensa maioria dentro do Centro de Convenções era de favoráveis. E fora também. Segundo alguns, o percentual de aceitação do projeto chega a 92% da população do Sul da Bahia.
A presença da Rede Globo, gerando manchete em nível nacional, pelas competentes laudas de José Raimundo, também não foi nenhuma surpresa. Há relatos de que ele já estivera em contato com diversos opositores do projeto, antecipando as fontes de seu interesse. A Rede Globo é francamente partidária nesta questão, e despreza quaisquer princípios da ética jornalística em suas matérias a respeito do Porto. Como já fizera na época das usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e Belo Monte, no Pará. A História, aliás, revela a emissora por si só. É a mesma Globo que manipulou as eleições em 2006, que conduziu uma reportagem inconfessável e decidiu as eleições em 1989 contra Lula. A Globo que omitiu o famoso comício das Diretas Já. A Globo, apenas. Como sempre, sabotando os interesses do Brasil. As matérias da emissora nos seus jornais nunca dão às opiniões favoráveis ao Porto o mesmo espaço que se dá aos contrários. Sempre encerram as matérias dando a palavra final aos que se opõem ao Porto. E, nesta última (vejam no Blog de Gusmão), a emissora simplesmente falta com a verdade, afirmando que havia “um grupo” de pessoas apoiando o Porto. O “grupo”, que sugere uma pequena fatia da população para quem assiste a matéria, é na verdade a imensa maioria da população do Sul da Bahia. Uma informação incontestável que a emissora omitiu e fez crer em contrário. O fato simples que todos precisam ter em mente, portanto, é que a emissora da família Marinho será um entrave ao processo. Atrapalharão tanto quanto conseguirem, por meios e motivos inconfessáveis. Será assim, simplesmente.
Já os que se opõem ao projeto, ao munir-se das matérias da Globo, estão apenas jogando o jogo. Todos lutam com as armas que tem, e há muito se sabe que não há nenhum bobo nesta disputa, onde os principais interesses são meramente econômicos. E muito, muito poderosos. De um lado uma grande companhia mineradora, os governos estadual e federal, a opinião pública. Do outro, embora não se saiba exatamente quem são, com certeza não há ingênuos. Este não é um jogo para principiantes. Pessoalmente, surpreendi-me ao ser abordado por uma garota bonita que me estendeu um panfleto publicitário contra o Porto. Conversando com ela soube que é natural de Vitória da Conquista, mora em Montes Claros. Mas estava aqui em Ilhéus, e viera unicamente para acompanhar a audiência. Quantas mais havia como ela? Quanto isso custou? O poder econômico municia fartamente os dois lados. Só que em um deles não se conhece exatamente a fonte; apenas se especula.
O Ministério Público se fez presente, e é importante ressaltar que lhes cabe um papel fundamental de fiscalizar e, se for o caso, denunciar qualquer descompromisso legal no andamento do Projeto. Inicialmente eles cobraram que a audiência começasse de fato, já que até então apenas haviam discursos políticos, e mostraram que o respeito às leis ambientais e à Constituição os norteariam. No final, pareceu estranho uma Promotora encerrar dizendo que deseja saber “o que vamos receber” porque ela “já sabe quanto vai nos custar” o Porto. Pode ter dado a algumas pessoas a impressão de que ela já tinha suas opiniões, em parte, previamente formadas. Não deve ser o caso, evidentemente. Isto não seria bom.
Não há muito a relatar da audiência em si, já que todos os discursos foram apelos às torcidas que ali estavam. Governo e Bamin falaram o que se sabia que falariam. Opositores também. Argumentos, factoides, arrazoados. Tudo foi apresentado sem maiores novidades. Um passo foi dado, mas em nada se alterou o posicionamento das peças no tabuleiro.
Apenas se pôde observar mais, aprender mais. A força dos opositores, que contam com o apoio despudorado da maior emissora do País e, segundo o empresário João Cavalcanti, com munição fornecida por empresários de Pernambuco e do Espírito Santo, já derrubou o projeto uma vez. Os sonhos foram reconstruídos em outro lugar, precisamente alguns quilômetros mais ao sul. Todavia, a voracidade dos opositores não se arrefeceu. Tentarão de novo. Podem conseguir.
Só o tempo dirá.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Deputados aprovam pena de prisão para quem discriminar doentes de aids


O Plenário aprovou simbolicamente, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 6124/05, do Senado, que define como crime, sujeito a reclusão de um a quatro anos e multa, a discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e dos doentes de aids. Devido a mudanças feitas pela Câmara, o texto retorna para nova análise do Senado.
Entre as situações que podem ensejar o enquadramento como crime estão a de negar emprego ou trabalho; segregar a pessoa no ambiente escolar ou de trabalho; recusar ou retardar atendimento de saúde ou divulgar sua condição de portador do vírus HIV ou de doente de aids com o objetivo de ofender sua dignidade.
Outras situações que podem ser classificadas como crime são as de recusar, atrasar, cancelar ou segregar a inscrição de aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado. A pessoa também não poderá ser impedida de permanecer como aluna.
Demissão polêmica
Antes da votação, os partidos de oposição e deputados de partidos da base governista não concordaram em analisar o substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), aprovado em 2009.
Os líderes decidiram votar o texto original do Senado com a aprovação de um destaque do PSC que excluiu do texto a possibilidade de enquadrar como crime a exoneração ou demissão de cargo ou emprego em razão da condição de portador do vírus.
Os defensores do destaque argumentaram que é muito difícil para o empregador provar que estaria demitindo um empregado devido a outros fatores – ligados ao seu desempenho profissional, por exemplo – e não por ter aids.
Atualmente, a Lei 7.716/89 já pune a discriminação por raça, cor, etnia, religião e procedência nacional.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Plantio de soja aumenta em áreas desmatadas da Amazônia


Apesar da alta, setor considera que não é mais um dos grandes responsáveis pela destruição da floresta.


                                                                                                                                                                                          Antonio Scorza/AFP
   Vista aérea da Amazônia: Moratória da Soja impede a venda do grão plantado em áreas desmatadas



Brasília - A área de soja plantada em terras de novos desmatamentos na Amazônia na safra de 2010/2011 saltou de 6,2 mil hectares para 11,6 mil hectares em relação ao período anterior. Apesar do avanço, a cadeia produtiva do setor considera que a cultura não é mais uma das principais causas do desmatamento do bioma. Os números foram apresentados hoje (13) durante a renovação da Moratória da Soja, inciativa de empresas exportadoras e organizações da sociedade civil para boicotar a soja produzida em áreas de novos desmatamentos na Amazônia.
Assinada pela primeira vez em 2006, e repactuada ano a ano, a moratória foi renovada até 31 de janeiro de 2013. A partir de imagens dos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) sobrevoa polígonos e avalia se houve plantio de soja nas áreas de novos desmatamentos. Se o grão foi plantado nessas áreas de derrubada recente, a fazenda passa a ser boicotada pelos compradores.
Dos 375 mil hectares monitorados na última safra, o GTS identificou plantio de soja em 11,2 mil hectares. A área corresponde a 0,39% do total desmatado em Mato Grosso, Pará e Rondônia após julho de 2006, quando o embargo foi declarado. Os três estados são responsáveis por 98% da produção de soja na Amazônia. Em toda o bioma, há 1,96 milhão de hectares de lavouras da oleaginosa.
“Em 2006, nossos clientes da Europa estavam interrompendo as compras de soja. Examinando os cinco anos da moratória, vemos grandes progressos. Hoje há governança, controle em tempo real do que está acontecendo e punições, como embargos e multas”, avaliou o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Mendes.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli, disse que a moratória tirou a soja do rol dos principais fatores de desmatamento da Amazônia, “É um vetor quase insignificante. O produtor que pensa em transgredir, vai pensar 27 vezes e não vai plantar, porque sabe que isso vai ser ruim para ele.”
Além do monitoramento, o GTS quer estimular a inscrição do Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma ferramenta de regularização fundiária com identificação georreferenciada das propriedades rurais, com a delimitação de áreas que devem ser preservadas, como a reserva legal.
“É possível identificar onde se desmata. Temos que avançar para identificar quem desmata. E esse é o papel do CAR”, avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A expectativa de flexibilização do Código Florestal tem esvaziado o CAR, segundo a ministra. Os produtores estão aguardando as alterações antes de registrar suas propriedades. A expectativa do setor é que mudança em tramitação do Congresso torne a lei menos rígida.
O diretor da campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário, que coordena a sociedade civil no GTS, disse que o debate enviesado sobre o Código Florestal tem criado expectativa de anistia para desmatadores. Isso, acrescentou, pode comprometer os resultados futuros da moratória.
“O debate pode levar a um retrocesso muito grande na legislação ambiental, o que vai tornar a moratória mais importante do que nunca, porque vai ser a indústria dizendo não ao desmatamento. É quase uma resposta política, porque a moratória vai além da lei.”
A renovação da moratória foi elogiada pela Amazon Alliance, um grupo internacional de empresas compradoras de soja brasileira. Entre elas, o Carrefour e o McDonald's. Em comunicado, o grupo se diz preocupado com as alterações na lei ambiental brasileira.
Além da Anec, Abiove e Greenpeace, também fazem parte do GTS o Banco do Brasil, o Ministério do Meio Ambiente e as organizações não governamentais Conservação Internacional, TNC, WWF-Brasil e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Por Luana Lourenço, da agência Brasil.

Ex-ministro acusa vice-governador da BA de novos grampos


O vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal e ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) anunciou que irá na segunda-feira à sede da Polícia Federal em Salvador para encaminhar denúncia sobre grampos, supostamemnte praticados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Geddel, contudo, preferiu não adiantar o conteúdo das suspeitas, nem quais seriam as vítimas do suposto grampo ilegal. "Não estou ofendendo ninguém. Estou apenas exercendo direito de cidadão. Se eu estiver equivocado em minhas suspeitas, o que não estou, ficará tudo esclarecido. É para isso que existe a instituição do estado democrático", destacou Geddel. Ele vem insinuando que está se repetindo na Bahia o escândalo de grampos ocorrido em 2002, supostamente planejado pelo falecido senador Antonio Carlos Magalhães contra seus desafetos. Entre os grampeados, estavam Geddel, o deputado Nélson Pelegrino e o ex-deputado Benito Gama.
Na época em que grampos foram realizados, o atual vice-governador da Bahia Otto Alencar, assumiu o governo do Estado interinamente por nove meses em lugar do então governador César Borges, que se afastou para disputar uma cadeira no Senado.
Agora, Geddel insinua que pode estar havendo uma repetição da prática, o que foi refutado com veemência pelo governador Jaques Wagner. Geddel ironizou a reação de Wagner. "Por não ser baiano, o governador não conhece a história do Estado. Quem comandou os grampos naquela época não só continua no governo, como está mandando mais do que ele. É o vice-governador Otto Alencar", acusou.
Semana passada Wagner havia afirmado que Geddel "não precisa ter trauma, porque quem grampeou ele não está mais no governo". A Secretaria de Segurança Pública também refutou as acusações. Em nota, o secretário de Segurança, Maurício Telles Barbosa, afirma que "por imposição da Justiça e orientação do governador, as escutas telefônicas somente são realizadas após determinação judicial e sob acompanhamento do Ministério Público". O vice-governador Otto Alencar até o momento não se pronunciou sobre as acusações de Geddel.