O Partido Verde, finalmente, parece ter removido um dos principais entraves que combatia o lançamento de candidatura própria ao governo do Estado. Considerado um dos principais nomes que resistiam a esta tese, ontem o ministro da Cultura, Juca Ferreira, pediu desligamento da legenda por tempo indeterminado. O documento foi encaminhado e protocolado na sede nacional do partido, às 15 horas, em Brasília.
Integrante do grupo dissidente que defendia o apoio à reeleição do governador Jaques Wagner (PT), Juca Ferreira tomou a decisão para poder não ser afastado do PV. O ministro vinha discordando tanto da candidatura da senadora Marina Silva à Presidência da República quanto a do deputado federal Luiz Bassuma ao governo do Estado. No último final de semana, em encontro nacional do PV, Juca sentiu o peso da sua insubordinação, e antecipou a sua decisão.
Perguntado se estaria preocupado com a decisão do ministro Juca Ferreira ter deixado o PV, o presidente estadual, Ivanilson Gomes, disse que a decisão representava um alivio diante da insistência de Juca em discordar das candidaturas postas pela legenda. “Para o partido, é um alivio, porque ele estava contra o projeto de candidatura própria tanto no Brasil quanto na Bahia. Hoje eu vou tomar uns uísques”, ironizou.
Gomes informou ainda que a decisão do ministro Juca Ferreira deve ser definitiva. “Eu soube até que ele vai criar um novo partido, o Partido da Ecologia Nacional”, adiantou. “Ele sempre teve uma ligação com o PT. Agora, está livre para seguir o caminho que quiser”, reforçou Gomes, adiantando que “o PV vai aplicar o estatuto para todos que se insurgirem contra as candidaturas do partido”.
Segundo Ivanilson Gomes, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, que não se afastou do governo como havia anunciado, vai ser submetido à Comissão de Ética do PV. “Ele enrolou o partido e usou de má fé. Foi marcada a primeira reunião (da Comissão de Ética) e ele não compareceu, justificando que estava viajando”, comentou Ivanilson, informando ainda que “Juliano tem dez dias, a partir de ontem (terça-feira, dia 9), para se justificar”.
O presidente do PV não quis adiantar, “para não parecer que estou sugerindo alguma coisa”, mas entende que Juliano Matos deve sofrer alguma punição da Comissão de Ética para enquadrá-lo. Para Ivanilson, “a justificativa dada por Juliano até agora, de que o governador não o exonerou, não convence. Agora vão pagar o preço”. Ao afirmar isso, Gomes se referiu também aos outros nomes que fazem parte do grupo dissidente do PV, como Beth Wagner, Ari da Mata, Eduardo Matedi e Eures Ribeiro.
Fonte: Tribuna da Bahia
Publicada: 11/03/2010 00:49| Atualizada: 11/03/2010 00:44
Integrante do grupo dissidente que defendia o apoio à reeleição do governador Jaques Wagner (PT), Juca Ferreira tomou a decisão para poder não ser afastado do PV. O ministro vinha discordando tanto da candidatura da senadora Marina Silva à Presidência da República quanto a do deputado federal Luiz Bassuma ao governo do Estado. No último final de semana, em encontro nacional do PV, Juca sentiu o peso da sua insubordinação, e antecipou a sua decisão.
Perguntado se estaria preocupado com a decisão do ministro Juca Ferreira ter deixado o PV, o presidente estadual, Ivanilson Gomes, disse que a decisão representava um alivio diante da insistência de Juca em discordar das candidaturas postas pela legenda. “Para o partido, é um alivio, porque ele estava contra o projeto de candidatura própria tanto no Brasil quanto na Bahia. Hoje eu vou tomar uns uísques”, ironizou.
Gomes informou ainda que a decisão do ministro Juca Ferreira deve ser definitiva. “Eu soube até que ele vai criar um novo partido, o Partido da Ecologia Nacional”, adiantou. “Ele sempre teve uma ligação com o PT. Agora, está livre para seguir o caminho que quiser”, reforçou Gomes, adiantando que “o PV vai aplicar o estatuto para todos que se insurgirem contra as candidaturas do partido”.
Segundo Ivanilson Gomes, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, que não se afastou do governo como havia anunciado, vai ser submetido à Comissão de Ética do PV. “Ele enrolou o partido e usou de má fé. Foi marcada a primeira reunião (da Comissão de Ética) e ele não compareceu, justificando que estava viajando”, comentou Ivanilson, informando ainda que “Juliano tem dez dias, a partir de ontem (terça-feira, dia 9), para se justificar”.
O presidente do PV não quis adiantar, “para não parecer que estou sugerindo alguma coisa”, mas entende que Juliano Matos deve sofrer alguma punição da Comissão de Ética para enquadrá-lo. Para Ivanilson, “a justificativa dada por Juliano até agora, de que o governador não o exonerou, não convence. Agora vão pagar o preço”. Ao afirmar isso, Gomes se referiu também aos outros nomes que fazem parte do grupo dissidente do PV, como Beth Wagner, Ari da Mata, Eduardo Matedi e Eures Ribeiro.
Fonte: Tribuna da Bahia
Publicada: 11/03/2010 00:49| Atualizada: 11/03/2010 00:44
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