Depois que Governador da Bahia declarou entrar na briga para trazer usina nuclear para o estado, o Deputado Ferderal, Líder do PV na Camara dos Deputados e Pré-Candidato ao Senado se coloca contrário à vontade do Governo.
Referência no Congresso Nacional na luta pelas questões ambientais, o deputado federal e pré-candidato baiano do Partido Verde ao Senado, Edson Duarte, não engoliu a seco a assinatura de protocolo pelo governador Jaques Wagner para a instalação de usina nuclear na Bahia. “O governo do estado deveria concentrar seu esforço e prestigio na busca de investimentos e soluções para levar o estado para um novo ciclo socioeconômico baseado na economia de baixo carbono e sustentável”, criticou.
Para disputar a indicação com outros três estados, o governador Jaques Wagner firmou o documento no Ministério de Minas e Energia para pleitear a vinda para o estado de uma das duas usinas nucleares previstas para a região Nordeste – cada uma custará R$ 13 bilhões.
Duarte considera que o Brasil, ao retomar o interesse na ampliação do programa nuclear, acaba por ir “na contramão da sustentabilidade”, já que esse tipo de energia traz riscos de graves acidentes, baseia-se em fonte não-renovável e produz lixo atômico. Ele ainda lembra que alguns dos mais antigos entusiastas da energia nuclear, como os alemães, já arrefeceram a excitação. “Hoje, a Alemanha já se comprometeu com não construir novos reatores e a desativar os antigos que ainda estão em operação, uma vez expirada a sua vida útil”, lembra.
Por que não vale a pena?
São três as principais críticas às usinas nucleares. A primeira é o custo das usinas, em geral caras demais para serem economicamente viáveis sem pesados subsídios estatais. A segunda é que as usinas nucleares, principalmente durante a sua fase de construção, emitem em média tanto ou mais carbono quanto qualquer outro tipo de geração de energia mais suja. Por último, a preocupação com o futuro: passados 65 anos da explosão da bomba nuclear de Hiroxima, a ciência ainda não descobriu como dispor dos rejeitos radioativos produzidos por uma usina nuclear sem ameaçar a saúde de seres humanos.
O deputado lembra: "Atualmente, todo lixo nuclear e radioativo, com exceção do lixo do acidente de Goiânia, continua em depósitos provisórios, pois não se sabe o que fazer dele. Em Angra já se acumula 2.500 toneladas em uma piscina que está com a sua capacidade chegando ao limite. E a solução para encontrar depósitos definitivos está longe de ser encontrada”.
Edson Duarte ainda recordou a crítica situação que vive o município de Caetité, onde já houve 3 ocorrências de acidentes com o urânio (matéria prima da energia nuclear). Agora, análises indicam a contaminação da água de lençol freático, que abastece a população local.
Para disputar a indicação com outros três estados, o governador Jaques Wagner firmou o documento no Ministério de Minas e Energia para pleitear a vinda para o estado de uma das duas usinas nucleares previstas para a região Nordeste – cada uma custará R$ 13 bilhões.
Duarte considera que o Brasil, ao retomar o interesse na ampliação do programa nuclear, acaba por ir “na contramão da sustentabilidade”, já que esse tipo de energia traz riscos de graves acidentes, baseia-se em fonte não-renovável e produz lixo atômico. Ele ainda lembra que alguns dos mais antigos entusiastas da energia nuclear, como os alemães, já arrefeceram a excitação. “Hoje, a Alemanha já se comprometeu com não construir novos reatores e a desativar os antigos que ainda estão em operação, uma vez expirada a sua vida útil”, lembra.
Por que não vale a pena?
São três as principais críticas às usinas nucleares. A primeira é o custo das usinas, em geral caras demais para serem economicamente viáveis sem pesados subsídios estatais. A segunda é que as usinas nucleares, principalmente durante a sua fase de construção, emitem em média tanto ou mais carbono quanto qualquer outro tipo de geração de energia mais suja. Por último, a preocupação com o futuro: passados 65 anos da explosão da bomba nuclear de Hiroxima, a ciência ainda não descobriu como dispor dos rejeitos radioativos produzidos por uma usina nuclear sem ameaçar a saúde de seres humanos.
O deputado lembra: "Atualmente, todo lixo nuclear e radioativo, com exceção do lixo do acidente de Goiânia, continua em depósitos provisórios, pois não se sabe o que fazer dele. Em Angra já se acumula 2.500 toneladas em uma piscina que está com a sua capacidade chegando ao limite. E a solução para encontrar depósitos definitivos está longe de ser encontrada”.
Edson Duarte ainda recordou a crítica situação que vive o município de Caetité, onde já houve 3 ocorrências de acidentes com o urânio (matéria prima da energia nuclear). Agora, análises indicam a contaminação da água de lençol freático, que abastece a população local.
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